06 março 2014

When you're strange


Acordei lembrando de uma madrugada em que estávamos escutando músicas aleatórias e uma delas foi aquela, do Ritchie. Você lembra? Acho que foi a foto de um amigo que inspirou nosso embalo em músicas antigas numa madrugada qualquer. Bom, não qualquer.
Nós rimos tanto. Fizemos umas coreografias tortas e vieram mais e mais músicas.
Parece outra dimensão aquele tempo.

Creio ser mais certa essa saudade, que é diferente da saudade que sentimos de nossa amiga do Caminho das Chinas. Que é diferente da saudade de nossas próprias viagens, que é diferente e sempre vai ser diferente de seja lá o que for. É diferente pra mim, é diferente pra você e pra você também que está lendo isso aqui e tenta se encaixar em alguma frase.
Quando olho pra esse nosso cantinho, vem esse trechinho do The Doors na cabeça:

"When you're strange, faces come out of the rain
When you're strange, no one remembers your name
When you're strange, when you're strange, when you're strange"

E eu sei que você entende bem a sensação.




(eu vou tirar a teia de aranha desse lugar e vou levar o pó pra ficar comigo e não me interessa o que os outros vão pensar. Vida longa ao Good Times, Oskar)